Programação em homenagem a Antônio Meliande no Canal Brasil
Antônio Meliande nasceu em 1945, na Itália, e é considerado um dos grandes diretores de fotografia do cinema brasileiro, tendo colaborado em mais de cem títulos.
A carreira de Meliande também inclui algumas realizações como cineasta, sendo responsável por algumas das mais polêmicas pornochanchadas produzidas nas décadas de 70 e 80. Para relembrar parte de sua trajetória profissional, o Canal Brasil preparou uma maratona especial nesta sexta-feira, dia 06 de janeiro.
A maratona começa com a exibição de uma biografia inédita, produzida pelo Canal Brasil. Dirigido por Daniel Camargo, o programa “Antônio Meliande – pau pra toda obra” expõe a técnica apurada de Meliande por meio de entrevistas com parceiros e amigos, como os atores Tarcísio Meira, Antônio Fagundes, Vera Zimmerman, entre outros. Na sequência, a mostra apresenta três longas-metragens dirigidos por Meliande: “Escola penal de meninas violentadas” (1977), sua estreia como diretor; “Liliam, a suja” (1981) e “As safadas” (1982) – este feito em parceria com Carlos Reichenbach e Inácio Araújo.
Por seu estilo e intensa atuação, ele é considerado um dos autênticos representantes da Boca do Lixo, região da cidade de São Paulo que abrigou um importante pólo cinematográfico na década de 1980. Sob o pseudônimo de Tony Mel, ele investiu em temáticas polêmicas e sensuais, abusando do sexo explícito e de cenas provocantes.
Programação da Mostra Antonio Meliande:
Dia 06, madrugada de sexta para sábado, à 0h30
Biografia inédita e exclusiva
Antonio Meliande – pau pra toda obra (2011) (25’) – Ao longo de 45 anos de carreira, Antônio Meliande construiu uma ampla trajetória como diretor de fotografia, sendo um dos técnicos mais requisitados do país e disputado por cineastas consagrados, a exemplo de Walter Hugo Khouri e Guilherme de Almeida Prado. Em sua filmografia, constam produções de diferentes gêneros, partindo do político-social à pornochanchada.
Pelas lentes de Daniel Camargo, o programa expõe a técnica apurada de Meliande através de entrevistas com parceiros e amigos, como os atores Tarcísio Meira, Antônio Fagundes, Vera Zimmerman e Aldine Müller; o pesquisador Fábio Vellozo; e os diretores Paulo Thiago, Guilherme de Almeida Prado, Alfredo Sternhein e Mário Vaz Filho. Os depoimentos revelam a admiração desses profissionais e destacam seu perfeccionismo com a iluminação dos sets e o trato cuidadoso com o elenco.
O reconhecimento por seu trabalho veio na forma de muitos prêmios.
Entre os troféus recebidos, destacam-se o Kikito de melhor fotografia por “O anjo da noite” (1974) e o “APCA por doramundo” (1978) e “O olho mágico do amor” (1981). Em 1977, Antonio Meliande estreou na direção com o longa “Escola penal de meninas violentadas”, redirecionando, assim, sua carreira para a realização de filmes de sexo explícito, na década de 1980.
Dia 06, madrugada de sexta para sábado, à 1h
Longa-metragem: As safadas (1982) (88’) – Comédia erótica dividida em três episódios. O primeiro, “Rainha do fliperama”, narra a história de um fracassado bancário e tem direção e roteiro de Carlos Reichenbach. Um infortunado homem tenta a todo custo recuperar o antigo amor do passado, porém se desespera ao perceber que sua musa é praticamente uma escrava das máquinas de fliperama. “Uma aula de sanfona” marca a estreia na realização do montador, roteirista e crítico de cinema Inácio Araújo. O mote principal gira em torno de duas irmãs que resolvem compartilhar as mais picantes experiências amorosas com um professor de acordeom. Já o último episódio, “Belinha, a virgem”, de Antônio Meliande, conta as confusões vividas por uma noiva ao tentar arrecadar o dinheiro de seu enxoval. Ela não mede esforços ao se submeter, inclusive, a favores sexuais.
Dia 06, madrugada de sexta para sábado, às 2h30
Longa-metragem: Líliam, a suja (1981) (78’) – Neste drama erótico, uma eficiente secretária precisa se submeter às humilhações de seu chefe para garantir o emprego e, desta forma, sustentar sua mãe, que necessita de cuidados médicos especiais. Os maus tratos, no entanto, culminam em abusos sexuais, transformando a vida da mulher num verdadeiro inferno. Revoltada, ela assume, durante o período noturno, uma personalidade diferente: a de mulher fatal. Frequentadora de grandes festas e boates, a cada noite de amor, leva para cama um homem diferente e o assassina violentamente, deixando ao lado do corpo uma rosa vermelha e a inscrição “Líliam, a suja”.
Dia 06, madrugada de sexta para sábado às 3h50
Longa-metragem: Escola penal de meninas violentadas (1977) (81’) – A produção marca a estreia de Antônio Meliande na direção de longas-metragens. Na trama, jovens prostitutas são conduzidas para uma escola penal, sob a responsabilidade de um grupo de freiras. No comando das atividades, está uma madre que muda arbitrariamente todo o regime do colégio, impondo às alunas cruéis sessões de tortura e pavor. Paralelamente, a polícia encontra uma ossada nas imediações e resolve inspecionar a instituição. As evidências da existência de algo errado dentro do reformatório aumentam quando os investigadores descobrem que uma das moças do internato permanece em estado inconsciente. O cerco se fecha e, aos poucos, terríveis segredos são revelados.
Programação em homenagem a Antônio Meliande no Canal Brasil
Antônio Meliande nasceu em 1945, na Itália, e é considerado um dos grandes diretores de fotografia do cinema brasileiro, tendo colaborado em mais de cem títulos.
A carreira de Meliande também inclui algumas realizações como cineasta, sendo responsável por algumas das mais polêmicas pornochanchadas produzidas nas décadas de 70 e 80. Para relembrar parte de sua trajetória profissional, o Canal Brasil preparou uma maratona especial nesta sexta-feira, dia 06 de janeiro.
A maratona começa com a exibição de uma biografia inédita, produzida pelo Canal Brasil. Dirigido por Daniel Camargo, o programa “Antônio Meliande – pau pra toda obra” expõe a técnica apurada de Meliande por meio de entrevistas com parceiros e amigos, como os atores Tarcísio Meira, Antônio Fagundes, Vera Zimmerman, entre outros. Na sequência, a mostra apresenta três longas-metragens dirigidos por Meliande: “Escola penal de meninas violentadas” (1977), sua estreia como diretor; “Liliam, a suja” (1981) e “As safadas” (1982) – este feito em parceria com Carlos Reichenbach e Inácio Araújo.
Por seu estilo e intensa atuação, ele é considerado um dos autênticos representantes da Boca do Lixo, região da cidade de São Paulo que abrigou um importante pólo cinematográfico na década de 1980. Sob o pseudônimo de Tony Mel, ele investiu em temáticas polêmicas e sensuais, abusando do sexo explícito e de cenas provocantes.
Programação da Mostra Antonio Meliande:
Dia 06, madrugada de sexta para sábado, à 0h30
Biografia inédita e exclusiva
Antonio Meliande – pau pra toda obra (2011) (25’) – Ao longo de 45 anos de carreira, Antônio Meliande construiu uma ampla trajetória como diretor de fotografia, sendo um dos técnicos mais requisitados do país e disputado por cineastas consagrados, a exemplo de Walter Hugo Khouri e Guilherme de Almeida Prado. Em sua filmografia, constam produções de diferentes gêneros, partindo do político-social à pornochanchada.
Pelas lentes de Daniel Camargo, o programa expõe a técnica apurada de Meliande através de entrevistas com parceiros e amigos, como os atores Tarcísio Meira, Antônio Fagundes, Vera Zimmerman e Aldine Müller; o pesquisador Fábio Vellozo; e os diretores Paulo Thiago, Guilherme de Almeida Prado, Alfredo Sternhein e Mário Vaz Filho. Os depoimentos revelam a admiração desses profissionais e destacam seu perfeccionismo com a iluminação dos sets e o trato cuidadoso com o elenco.
O reconhecimento por seu trabalho veio na forma de muitos prêmios.
Entre os troféus recebidos, destacam-se o Kikito de melhor fotografia por “O anjo da noite” (1974) e o “APCA por doramundo” (1978) e “O olho mágico do amor” (1981). Em 1977, Antonio Meliande estreou na direção com o longa “Escola penal de meninas violentadas”, redirecionando, assim, sua carreira para a realização de filmes de sexo explícito, na década de 1980.
Dia 06, madrugada de sexta para sábado, à 1h
Longa-metragem: As safadas (1982) (88’) – Comédia erótica dividida em três episódios. O primeiro, “Rainha do fliperama”, narra a história de um fracassado bancário e tem direção e roteiro de Carlos Reichenbach. Um infortunado homem tenta a todo custo recuperar o antigo amor do passado, porém se desespera ao perceber que sua musa é praticamente uma escrava das máquinas de fliperama. “Uma aula de sanfona” marca a estreia na realização do montador, roteirista e crítico de cinema Inácio Araújo. O mote principal gira em torno de duas irmãs que resolvem compartilhar as mais picantes experiências amorosas com um professor de acordeom. Já o último episódio, “Belinha, a virgem”, de Antônio Meliande, conta as confusões vividas por uma noiva ao tentar arrecadar o dinheiro de seu enxoval. Ela não mede esforços ao se submeter, inclusive, a favores sexuais.
Dia 06, madrugada de sexta para sábado, às 2h30
Longa-metragem: Líliam, a suja (1981) (78’) – Neste drama erótico, uma eficiente secretária precisa se submeter às humilhações de seu chefe para garantir o emprego e, desta forma, sustentar sua mãe, que necessita de cuidados médicos especiais. Os maus tratos, no entanto, culminam em abusos sexuais, transformando a vida da mulher num verdadeiro inferno. Revoltada, ela assume, durante o período noturno, uma personalidade diferente: a de mulher fatal. Frequentadora de grandes festas e boates, a cada noite de amor, leva para cama um homem diferente e o assassina violentamente, deixando ao lado do corpo uma rosa vermelha e a inscrição “Líliam, a suja”.
Dia 06, madrugada de sexta para sábado às 3h50
Longa-metragem: Escola penal de meninas violentadas (1977) (81’) – A produção marca a estreia de Antônio Meliande na direção de longas-metragens. Na trama, jovens prostitutas são conduzidas para uma escola penal, sob a responsabilidade de um grupo de freiras. No comando das atividades, está uma madre que muda arbitrariamente todo o regime do colégio, impondo às alunas cruéis sessões de tortura e pavor. Paralelamente, a polícia encontra uma ossada nas imediações e resolve inspecionar a instituição. As evidências da existência de algo errado dentro do reformatório aumentam quando os investigadores descobrem que uma das moças do internato permanece em estado inconsciente. O cerco se fecha e, aos poucos, terríveis segredos são revelados.
